Imagine um universo onde a troca contínua de informações permite que o presente se conecte ao passado e ao futuro. Nessa realidade intrigante, coexistem dois tempos distintos: o tempo normal, que transcorre segundo após segundo, e o tempo ultra-rápido, onde as coisas acontecem em ultra-velocidade. O tempo ultra-rápido, porém, não se desenrola nessa dimensão, enquanto o tempo normal é o que conhecemos em nossa vivência cotidiana.
Entre um segundo e outro, existe um tempo praticamente infinito, repleto de possibilidades e potencialidades. Como dizem, “alguns infinitos são maiores que outros”, e nessa miríade de oportunidades, surgem as teorias das dobras temporais.
As dobras temporais são comprovadas em escalas tanto microscópicas, como no mundo das partículas subatômicas, quanto macroscópicas, como no sistema solar. Elas revelam que é possível viajar para frente e para trás no tempo, alterando o passado e o futuro de forma interligada.
O conceito de neguentropia também emerge nesse contexto. Enquanto a entropia mede a desordem e a imprevisibilidade da informação, a neguentropia representa a ordem e a previsibilidade existentes num sistema. Ela é a força organizadora, o princípio simétrico e oposto à entropia, que contribui para o equilíbrio e o desenvolvimento organizacional.
Nesse espaço-tempo contínuo, tudo que acreditamos ser real é de fato real, pelo menos para nós. Nossas crenças e pensamentos moldam nosso universo e têm o poder de afetar nossa realidade. Contudo, é essencial estar atento e consciente dessa influência, pois, se não controlamos nosso universo, outras forças podem assumir esse controle.
Informações não são entidades materiais que viajam para o futuro, mas sim ondas de possibilidades que transitam entre passado, presente e futuro. São infinitas e se manifestam como probabilidades. Quando uma onda de pensamento colapsa com a onda de alguém, essas probabilidades multiplicam-se e ganham força, tornando-se uma onda de probabilidade extremamente real.
Podemos ilustrar isso com o exemplo da loteria. Quando você pensa em jogar, colapsa sua onda de possibilidade com a onda do todo, gerando a probabilidade de ganhar. E, ao continuar alimentando essa energia, a probabilidade se solidifica.
Essa ideia também é aplicável à formação do universo. Quando o Big Bang ocorreu, a onda primordial se colapsou em partículas, como prótons e nêutrons, e foi necessário uma força inteligente para unir essas partículas e criar a estrutura do cosmos. Portanto, se quisermos conquistar algo no futuro, é preciso criar e nutrir mental e sentimentalmente essa possibilidade.
Ao entender essa complexa teia do tempo e suas infinitas possibilidades, percebemos que somos cocriadores de nossa própria realidade. Compreendendo o poder de nossas escolhas, podemos deixar o Buda, ou seja, a força do equilíbrio universal, trabalhar ao nosso favor. Ao nos alinharmos com essa inteligência cósmica, os problemas encontrarão resolução e estaremos prontos para desbravar as maravilhas ocultas no vasto universo das possibilidades.