Por que é tão difícil entender o funcionamento do universo através do conceito da mecânica quântica? Por que é um conceito novo, e como tudo que é novo, as pessoas demoram a assimilar o conteúdo, pois já têm um programa instalado na mente, ou seja, já possuem crenças sobre como as coisas funcionam. No caso do paradigma de quem não compreende a mecânica quântica, que é o estudo do mundo subatômico, não há um entendimento sólido do funcionamento do mundo; em vez disso, existem apenas suposições baseadas em histórias que tentam explicar o funcionamento do universo, como parábolas, analogias e filosofias, entre outros.

Essa visão de mundo está enraizada na maioria da população, que aceita as explicações convencionais por ser mais conveniente. Para compreender o funcionamento do universo através da mecânica quântica, é necessário dedicar tempo ao estudo. No entanto, a maioria das pessoas está ocupada resolvendo problemas cotidianos, como alimentação, relacionamentos, trabalho e família, o que cria uma lacuna de informação.

Portanto, a tarefa é disseminar o conhecimento sobre o funcionamento do universo e explicar por que é importante fazê-lo. Compreender esse funcionamento pode ser aplicado para resolver outros problemas mencionados anteriormente. É necessário, portanto, mudar o paradigma ou o sistema de crenças, passando do estado de aceitação de que não é necessário entender o funcionamento do universo para um estado em que a crença seja que esse entendimento pode ser aplicado a todas as áreas da vida para resolver problemas.

A mecânica quântica, o estudo da física quântica, revela que tudo no nosso planeta é composto por pequenas partículas, como elétrons e prótons, que são os menores elementos conhecidos pela ciência atualmente. Essas partículas não apenas têm uma natureza material, mas também se comportam como ondas. Isso significa que toda matéria possui um campo eletromagnético que pode ser medido em Hertz, representando as frequências associadas a esses elementos. Por exemplo, um átomo pode ter uma frequência de 02 Hertz, enquanto elétrons e prótons que o compõem podem ter uma frequência de 01 Hertz. Quando esses átomos se combinam em moléculas, a frequência aumenta, representando uma maior complexidade de onda. Um copo de água, composto de moléculas de hidrogênio e oxigênio, teria uma frequência de aproximadamente 5 Hertz.

Se considerarmos um ser humano, que é composto por cerca de 80% de água e várias outras moléculas bioquímicas, sua frequência seria ainda maior. Além da matéria, existe a informação. Por exemplo, um copo de água contém a informação de ser um copo de água. Da mesma forma, um texto contém a matéria do papel em que está escrito e a informação contida nele, que o cérebro interpreta com base no conhecimento preexistente.

Essa complexidade envolve dois mundos: o visível e o invisível. A onda de informação pode ser medida, mas não pode ser materializada, pois, quando o é, torna-se matéria. No entanto, nenhuma matéria está vazia de informação; podemos considerar a informação como a base de toda matéria, existindo antes da criação da matéria e continuando a evoluir, assim como tudo no universo.

Antes da informação, existe o vácuo quântico, ou seja, tudo provém do mesmo lugar. Primeiro, existe o nada, de onde surgem todas as ideias. Isso nos leva a um paradoxo: tudo provém do nada, e o nada é tudo, porque tudo surge dele. Entender esse conceito exige um esforço mental considerável.

Dado o paradigma inicial mencionado no texto, em que as pessoas têm dificuldade em compreender o funcionamento do universo, é necessário utilizar várias analogias e exemplos para explicar esse novo paradigma. Assim como no passado, as pessoas aprenderam sobre o mundo através de ensinamentos baseados em parábolas e histórias que não necessariamente representavam a realidade, é fundamental explicar a mecânica quântica de forma prática e aplicável, usando exemplos da vida real.

No entanto, devido à sua natureza relativamente nova, ainda é necessária uma divulgação mais ampla desses conceitos para que a maioria possa interiorizar esse novo paradigma. A solução reside na disseminação desse conhecimento por parte dos estudiosos da área, à medida que se expande a conscientização, e na criação de materiais educacionais que facilitem a compreensão desses conceitos.

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